terça-feira, 25 de setembro de 2012

Brisa.

Quem disse que ela não fala
Eu converso toda a noite com a madrugada
Conto meus problemas
Meus medos
Meus defeitos
E ela chorando me confidência
Os mais íntimos segredos
Em forma de plágio
Como se fossem meus eu escrevo
Toda a solidão do breu
Eu sento na calçada
E escuto os murmúrios da noite
Entre o som do vento e seus sussurros
Eu me pergunto
Se não são minhas essas lágrimas em forma de palavras
A cada esquina
Mais um refrão
Da sofrida canção da madrugada.

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